Anemia: um em cada cinco portugueses adultos sofre da doença considerada pelos especialistas “um problema de Saúde Pública”

Anemia: um em cada cinco portugueses adultos sofre da doença considerada pelos especialistas “um problema de Saúde Pública”

Anemia: um em cada cinco portugueses adultos sofre da doença considerada pelos especialistas “um problema de Saúde Pública”

Mediante os resultados do recente estudo EMPIRE, realizado em 2015, um em cada cinco portugueses adultos tem anemia, ainda que a maioria dos casos não esteja diagnosticada. O alerta surge no âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se assinala a 7 de abril, pelo Anemia Working Group Portugal (AWGP), que considera a patologia um problema de Saúde Pública. A prevalência da doença é elevada, atingindo os 20%, sendo que a situação se agrava face aos 84% dos doentes que desconhecem que têm anemia.

 

“Estamos perante um problema de Saúde Pública”, garante António Robalo Nunes, presidente do AWGP. É importante referir ainda que mais de 50% de todos os casos de anemia justificam-se por um défice de ferro.

O ferro é um nutriente essencial para o organismo, a saúde física e mental e os níveis de energia adequados à atividade. A deficiência de ferro pode provocar vários sintomas, como fadiga, tonturas, falta de ar, maior suscetibilidade para infeções, aftas, dores de cabeça, queda de cabelo e intolerância ao frio.

A anemia causada por deficiência de ferro tem um impacto significativo na saúde, aumentando o risco de morbilidade e mortalidade por agravamento de outras doenças subjacentes. Os doentes com anemia apresentam sintomas de fadiga e têm uma qualidade de vida reduzida quando comparados com doentes não-anémicos, tendo um impacto negativo na sua produtividade.

Para António Robalo Nunes, “é essencial sensibilizar a população para este tema, pois normalmente subvalorizam um dos sintomas mais comuns, a fadiga, associando-o a outras situações. No entanto, a deficiência de ferro ou a anemia, quando não é tratada, poderão ter implicações sérias na qualidade de vida do doente”.

Perante o diagnóstico, o tratamento depende do que é mais adequado a cada situação e a cada doente.

Fonte: www.vitalhealth.pt